Imóvel na planta sai mais barato
Focando - SP - HOME - 14/03/2011
Fonte: O Fluminense
Economia em alguns empreendimentos pode chegar a 25% no valor, mas é preciso tomar alguns cuidados na hora da compra. Ampliação da oferta de crédito e juros baixos atraem
Quem não sonha com a casa própria? Com o mercado em plena expansão, após um período de retração entre 2008 e 2009, por conta da crise econômica internacional, as construtoras lançam cada vez mais empreendimentos, para todos os tipos de bolsos e gostos. E, com a ampliação da oferta de crédito e a baixa nas taxas de juros, comprar um imóvel na planta pode ser uma opção bastante atraente para quem pode esperar o prazo de construção – em geral de dois anos – , já que essa modalidade de pagamento significa, em média, uma economia de 20% a 25%, segundo o Sindicato das Empresas de Habitação (Secovi). No entanto, para que a economia não gere dor de cabeça e prejuízos, é preciso tomar alguns cuidados na hora de adquirir o imóvel na planta.
Em Niterói, os lançamentos de novos empreendimentos estão mudando a paisagem da cidade. E os números comprovam isso, já que um dos setores que apresentou maior crescimento em 2010, em todo o País, foi a construção civil. O aumento na taxa de emprego, dos salários e facilitação do crédito foram três dos fatores destacados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que levaram o país ao crescimento de 7,5% no ano passado, o maior ritmo desde 1986, Em valores, a economia produziu o equivalente a R$ 3,675 trilhões. Além da indústria e dos investimentos.
Como em qualquer compra, tomar algumas precauções antes de assinar o contrato de compra do imóvel evita problemas. José Francisco Vieira Coelho, diretor da construtora Pinto de Almeida, aconselha os interessados a buscar empreendimentos de empresas com experiência e solidez no mercado.
Sites podem orientar
“O cliente pode consultar o nome da empresa junto à Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), pelo site www.ademi.org.br; ou ainda no Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio de Janeiro (Sinduscon), no endereço eletrônico www.sinduscon-rio.com.br para certificar-se de que a construtora se encontra em regularidade no mercado”.
Para ele, também é interessante que haja acompanhamento por parte de algum agente financeiro. “Se algum banco estiver financiando a obra, esta é uma boa garantia”, sinaliza Coelho.
De acordo com o diretor da Pinto de Almeida, vale também visitar obras já acabadas da empresa. “É importante pesquisar o histórico da empresa com relação não apenas ao cumprimento dos prazos de entrega dos imóveis , mas também à qualidade de acabamento das obras, além de observar a prestação de serviços durante a execução do empreendimento, entrega do imóvel e no pós-venda. Se a construtora tem um Serviço de Atendimento ao Cliente eficiente, isso contribui para o acompanhamento dos processos e minimização das dificuldades”, conclui.
Acontece – Apesar de ter escolhido uma construtora sólida, o engenheiro Maurício Gomberg, de 82 anos, passou pela experiência de quase ficar sem o imóvel que adquiriu na planta da construtora Presidente. Para ele, buscar uma empresa sólida no mercado ajuda, mas não garante a entrega.
“Em 1994, a Presidente era muito confiável, tinha um nome conceituado no mercado. Só recebi o imóvel ano passado, mesmo assim porque, junto com alguns outros condôminos, paguei pela continuação da construção por outra empresa. O meu apartamento já estava completamente quitado quando a construtora faliu”.
A administradora Maria Aparecida Deveza, de 55, encabeçou o movimento de retomada do edifício que foi batizado de Vitória. Ela conta que, na época da falência, a Encol, empresa responsável pela construção, deixou mais de 7 mil empreendimentos incompletos e cerca de 42 mil famílias lesadas.
Para ela, o mais importante é checar o registro do memorial de incorporação do imóvel. “Mas na minha opinião a Lei ainda é falha nesse sentido e permite que o capital angariado dos compradores para construir os imóveis seja utilizado para outras finalidades.
Já a dentista aposentada Etelvina Rosembrach, de 85, foi uma das que perdeu os investimentos com a falência da Encol. “Eu cheguei a pagar tudo, até a entrega das chaves, que só aconteceu 18 anos depois”, revela.
Minimize os riscos
O Presidente da Câmara Imobiliária de Mediação e Arbitragem (Cima), Hamilton Quirino, advogado especialista em imóveis , é quem dá as dicas para você comprar seu imóvel na planta com mais segurança.
1 – Evitar comprar imóvel no dia do lançamento, atraído pelo coquetel e pelo marketing.
2 – Verifique no Registro de Imóveis se o imóvel está registrado em nome do incorporador ou de quem está anunciando a venda e pesquise também se foi registrado o memorial de incorporação.
3 – Ver se o imóvel apresenta alguma hipoteca, penhora ou qualquer outro impedimento e se existe autorização para hipoteca do terreno.
4 – Analisar previamente a minuta da escritura. Peça a um profissional experiente para opinar.
5 – Confira os prazos e condições de entrega e as penalidades em caso de atraso ou de impossibilidade de continuar o negócio.
6 – Analise a empresa. Procure saber se as outras obras foram entregues no prazo e em boas condições de acabamento. Visite obras já concluídas e pergunte sobre os defeitos de construção eventualmente ocorridos.
7 – Ao iniciar a compra, dar um sinal pequeno, simbólico, sob a forma de mera reserva, e aguardar toda a documentação do imóvel e da empresa para efetivar o negócio.
8 – Procure saber o que é venda com alienação fiduciária, tabela “price”, juros capitalizados, INCC, e cláusula de arbitragem, antes de assinar escritura com tais indicações.
9 – Fazer o cálculo de quanto vai pagar até a entrega das chaves, e estimar sua prestação mensal, após o recebimento das chaves, antes mesmo de assinar a sua escritura.
10 – Não esqueça de conferir se existem parcelas intermediárias, para poder calcular antecipadamente o seu valor.
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Imóveis em alta contida
Jornal do Commercio, Confidencial, 15/mar
O presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Rio, Egydio Andreza, tem dito, nos últimos meses, que jamais houve um período tão bom para os profissionais do setor, com enorme valorização dos imóveis. Neste início de 2011, ele nega crise, mas admite que o volume de recursos em circulação diminuiu. À coluna, afirmou: "Hoje, nota-se uma concentração de compras nos lançamentos, porque as construtoras oferecem imóveis com longos prazos de crédito e pagamentos módicos nas fases iniciais. Mas há que se reconhecer que, em relação a imóveis usados, já se sente pequeno arrefecimento no entusiasmo do mercado." Conclusão: Andreza não vê bolha à frente, porém recomenda cautela, porque o dinheiro disponível no mercado, para compra de imóveis usados, diminuiu.
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Depois da folia de Momo...
Blog Fernando Machado - 14/03/2011
Depois da folia de Momo, Ricardo Bezerra, da Lopes Immobilis prepara o lançamento do 1º Festival do Imóvel do Recife. Ao todo, serão disponibilizadas cerca de mil unidades distribuídas nos lançamentos das 15 das maiores construtoras que atuam no Estado, entre elas Queiroz Galvão, Moura Dubeux, Gabriel Bacelar, Modesto. O evento vai durar dez dias com preços e condições especiais de compra para o consumidor.
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Venda de material de construção bate R$ 76 bi
DCI, 15/mar
As vendas de material de construção no varejo devem movimentar R$76,43 bilhões em 2011, conforme estimativas da Ibope Inteligência com dados reunidos pelo Pyxis Consumo - ferramenta que indica o potencial de consumo de diversos setores. O gasto per capita do brasileiro com material de construção deve ficar em R$ 469,00 neste ano, acrescenta a pesquisa. Como este é o primeiro ano em que o levantamento é realizado com uma base de dados atualizada não há comparativo com o ano anterior.
Por região, o sudeste desponta na liderança das projeções, respondendo por mais da metade do faturamento (R$ 41,66 bilhões), seguido pelas Regiões Sul (R$ 13,14 bilhões) e Nordeste (R$ 11,18bilhões). O restante deve ser distribuído entre as Regiões Centro-Oeste (R$ 6,7 bilhões) e Norte (R$ 3,75bilhões).
Por classe social as vendas devem ser puxadas pela classe B, cujo potencial de consumo é estimado em 43,2% (R$ 32,98 bilhões) Essa faixa de renda é res¬ponsável por 23,5% dos domicílios urbanos, segundo a pesquisa. Ao mesmo tempo a classe C, que representa 50,4% dos domicílios urbanos, tem um potencial de consumo estimado em 33,1% (R$ 25,27 bilhões). Já a classe A, que representa apenas 2,5% dos domicílios, tem um potencial de consumo estimado em 18,4% (R$ 14,10 bilhões). As classes D e E, que representam 23,6% dos domicílios urbanos, devem responder por apenas 5,3%do consumo.
http://ademi.webtexto.com.br/article.php3?id_article=41524
Para surfar na onda do boom imobiliário
O Globo, Bruno Villas Bôas, 14/mar
Fundos do setor atraem pequenos investidores com rendimento de 26,7% em 2010. Analistas alertam para problemas
Os investidores estão descobrindo aos poucos que podem tirar uma casquinha do boom do setor imobiliário sem necessariamente ter dinheiro suficiente para comprar um apartamento. Os fundos de investimento imobiliário (FIIs) - com cotas a partir de R$1 mil - têm atraído pessoas físicas em busca da rápida valorização dos imóveis e um rendimento mensal com aluguel. Os fundos têm participação em shoppings, torres de escritórios e condomínios residenciais. E renderam, na média, 26,7% no ano passado, segundo levantamento do consultor Sérgio Belleza Filho. Isso significa um ganho quase três vezes maior que o CDI (9,75%), os juros interbancários que servem de referência na renda fixa.
Segundo Belleza Filho, os ganhos foram influenciados tanto pela valorização dos imóveis quanto pela receita de aluguel, que são depositadas mensalmente na conta corrente dos cotistas desses fundos:
- O mercado tem crescido bastante. Grandes bancos de investimento estão agora distribuindo os FIIs. Na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) existem R$ 2,8 bilhões em novos lançamentos aguardando aprovação - diz o consultor, responsável pelo primeiro fundo do gênero lançado no Brasil.
Entre os fundos com alto desempenho em 2010, o destaque ficou para Continental Square Faria Lima, com rentabilidade de 59,6%. Esse fundo, administrado pela BR Capital e com cotas negociadas na BM&FBovespa, tem parte de um empreendimento homônimo e também é dono de 75% do hotel cinco estrelas Caesar Park, além de mais 18 conjuntos de escritórios de uma torre comercial.
Ritmo de ganhos pode desacelerar este ano
Especialistas em finanças veem com bons olhos a aplicação. Gilberto Braga, professor do Ibmec-Rio, afirma que uma das principais vantagens dos fundos é a isenção de Imposto de Renda (IR) sobre os ganhos com aluguel dos imóveis. Isso vale para o investidor pessoa física que tenha menos de um décimo das cotas totais do fundo. Na venda, o investidor paga 20% de IR sobre o ganho com a valorização da cota.
- É uma boa oportunidade para quem não tem dinheiro para comprar um imóvel sozinho. Mas é preciso pesquisar e sempre buscar diversificar a carteira de investimento - afirma o especialista em finanças.
Foi o que atraiu o estudante de economia Henrique Carvalho, de 22 anos, que comprou cotas de fundos.
- Eu tenho dinheiro em renda fixa e ações. Os fundos foram uma forma de diversificar aproveitando o crescimento do setor.
Gustavo Cerbasi, autor de livros sobre finanças, acredita em mais valorização dos imóveis pela frente, mas alerta que isso pode não ocorrer no mesmo ritmo visto em 2010:
- Os fundos se popularizaram e quem investiu sabe a conveniência de não ter que lidar com a burocracia do setor. Mas as cotas tendem a ter uma valorização proporcionalmente menor. Não se pode esperar o mesmo ganho em um prazo de dois a três anos - diz Cerbasi.
Segundo o especialista, o investidor deve avaliar bem a carteira de imóveis de cada fundo antes de comprar a cota:
- No caso de um shopping, a sugestão é conhecer a região em que o empreendimento será instalado e o poder aquisitivo das pessoas no lugar.
Alguns fundos garantem uma rentabilidade mínima mensal ao cotista nos primeiros meses de aplicação, algo como 0,8% ao mês. Mas parte deles não distribui ganhos acima desse percentual quando os imóveis passam a gerar receita.
Pouca liquidez pode ser problema na venda da cota
Um dos problema do mercado, no entanto, ainda está na baixa liquidez das cotas negociadas na Bolsa. Segundo dados do site Fundo Imobiliário (www.fundoimobiliario.com.br), mais de sete fundos foram negociados em menos da metade dos pregões nos últimos 12 meses. Em janeiro deste ano, embora a rentabilidade tenha sido positiva, com fundos rendendo acima de 1%, muitos tiveram menos de 50 negócios realizados no mês, o que preocupa.
- Quando fala sobre esses fundos, muita gente cita o retorno e infelizmente esquece de falar também dos riscos de liquidez- afirma Fabio Gallo Garcia, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV). - Eu vi um caso em São Paulo que o cotista levou um ano e meio para conseguir sair do investimento.
Para Garcia, os investidores que quiserem assumir esses riscos devem, portanto, estar dispostos a manter a aplicação por mais de dois anos. Ele não teme, no entanto, uma bolha no crescimento do setor.
- Muitos analistas têm dito isso. Mas é um mercado que cresce sobre um déficit habitacional enorme e por causa do aumento de renda da população. Não há bolha de crédito no mercado. O crédito continua muito caro - avalia Garcia.
Uma das primeiras a lançar os FIIs no varejo brasileiro, a Caixa planeja colocar à venda nos próximos meses as cotas de quatro novos fundos. Vitor Hugo dos Santos Pinho, gerente nacional de Fundos Especiais da Caixa, antecipa que um deles será voltado para logística, composto de armazéns e centro de distribuição para empresas.
- Estamos apenas aguardando a aprovação da CVM para começar a distribuir o fundo - explicou Pinho.
http://ademi.webtexto.com.br/article.php3?id_article=41507

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Novos limites para compra de imóveis
Clic Folha - MG - ECONOMIA - 14/03/2011
Folha da Manhã
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A Caixa Econômica Federal começou a partir de 3 de março a praticar os novos limites para avaliação de imóvel do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), já contando com o simulador de empréstimos para habitação, na internet, devidamente atualizado. A mudança atualiza a concessão dos financiamentos, diante da realidade do mercado, atendendo melhor à população, ao permitir a aquisição de moradias adequadas às necessidades das famílias.
As operações de financiamento, com recursos do FGTS, na área de Habitação Popular, destinam-se aos trabalhadores com renda mensal bruta de até R$ 3.900,00. Nos empréstimos vinculados a imóveis , situados nos municípios integrantes das regiões metropolitanas dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE-DF), e nas capitais estaduais, o limite de renda é de R$ 4.900,00.
Esse mesmo limite, passa a ser utilizado também para os municípios com população igual ou superior a 250 mil habitantes, beneficiando cerca de 50 municípios, com população total de 18 milhões de pessoas. Na regra anterior, esse limite era para municípios com mais de 500 mil habitantes.
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